No cenário em constante evolução da educação, a relevância da formação inicial para educadores e professores é fundamental e não pode ser subestimada. Ela é essencial para construir as bases do futuro da educação e do ensino, influenciando diretamente as competências, perspetivas e metodologias dos futuros profissionais da educação. No entanto, os avanços e recuos nas orientações oficiais e nos programas disponibilizados pelas instituições de ensino superior formadoras têm “tecido” uma teia matizada de equívocos, desafios e oportunidades, exigindo uma análise crítica do seu estado atual. No centro deste discurso reside a questão da preparação ou capacitação de futuros docentes. Quão bem preparados estão os educadores e professores para enfrentar as salas de atividades ou de aula contemporâneas influenciadas pelos complexos contextos socioculturais e pelas diferentes necessidades de crianças/alunos? Como é que os educadores e professores estão a lidar com a necessidade de reestruturação das salas de aula devido aos avanços tecnológicos contínuos, e a necessidade de repensar a ação pedagógica? Qual a qualidade dos enquadramentos e os programas de formação inicial para a docência no sentido de equipar os futuros educadores e professores com as ferramentas, métodos e estratégias mais adequados? Assim, uma abordagem fundamentada e holística à formação dos futuros docentes torna-se primordial. Ao reconhecer e celebrar as diversas perspetivas culturais dentro da sala de aula, os educadores e professores podem criar um terreno fértil para a aprendizagem significativa e para o desenvolvimento holístico de cada criança ou jovem. A promoção de ambientes educacionais que valorizam e integram diversas competências culturais abre portas, não apenas, à inclusão, nas suas mais diversas dimensões, mas também nutre o pensamento crítico e criativo. A colaboração, também, se constitui como uma pedra angular de uma efetiva e sustentada evolução da formação inicial para a docência. Os atores envolvidos, desde as instituições formadoras, passando pelos diversos decisores oficiais, até setores da comunidade, devem empenhar-se num diálogo construtivo para cocriar enquadramentos de formação inicial inclusivos e responsivos. Ao abraçar visões e "sabedorias" coletivas, os currículos da formação inicial para a docência podem adaptar-se proactivamente às necessidades em evolução dos futuros educadores e professores, permitindo-lhes não apenas o desenvolvimento de conhecimentos e competências, mas também de empatia, resiliência e compromisso com a práxis transformadora.
"Formação Inicial para a Docência: Avanços e Recuos?" é o tema que pretendemos debater e refletir nesta 8.ª edição do nosso Encontro, INCTE’24. Embora num formato diferente e mais reduzido, o INCTE’24 continua empenhado na reflexão sobre a realidade educativa, bem como na prossecução dos seus principais objetivos:
Sintam-se muito bem-vindos.
A Comissão Organizadora do INCTE’24
No cenário em constante evolução da educação, a relevância da formação inicial para educadores e professores é fundamental e não pode ser subestimada. Ela é essencial para construir as bases do futuro da educação e do ensino, influenciando diretamente as competências, perspetivas e metodologias dos futuros profissionais da educação. No entanto, os avanços e recuos nas orientações oficiais e nos programas disponibilizados pelas instituições de ensino superior formadoras têm “tecido” uma teia matizada de equívocos, desafios e oportunidades, exigindo uma análise crítica do seu estado atual.
No centro deste discurso reside a questão da preparação ou capacitação de futuros docentes. Quão bem preparados estão os educadores e professores para enfrentar as salas de atividades ou de aula contemporâneas influenciadas pelos complexos contextos socioculturais e pelas diferentes necessidades de crianças/alunos? Como é que os educadores e professores estão a lidar com a necessidade de reestruturação das salas de aula devido aos avanços tecnológicos contínuos, e a necessidade de repensar a ação pedagógica? Qual a qualidade dos enquadramentos e os programas de formação inicial para a docência no sentido de equipar os futuros educadores e professores com as ferramentas, métodos e estratégias mais adequados? Assim, uma abordagem fundamentada e holística à formação dos futuros docentes torna-se primordial. Ao reconhecer e celebrar as diversas perspetivas culturais dentro da sala de aula, os educadores e professores podem criar um terreno fértil para a aprendizagem significativa e para o desenvolvimento holístico de cada criança ou jovem. A promoção de ambientes educacionais que valorizam e integram diversas competências culturais abre portas, não apenas, à inclusão, nas suas mais diversas dimensões, mas também nutre o pensamento crítico e criativo.
A colaboração, também, se constitui como uma pedra angular de uma efetiva e sustentada evolução da formação inicial para a docência. Os atores envolvidos, desde as instituições formadoras, passando pelos diversos decisores oficiais, até setores da comunidade, devem empenhar-se num diálogo construtivo para cocriar enquadramentos de formação inicial inclusivos e responsivos. Ao abraçar visões e “sabedorias” coletivas, os currículos da formação inicial para a docência podem adaptar-se proactivamente às necessidades em evolução dos futuros educadores e professores, permitindo-lhes não apenas o desenvolvimento de conhecimentos e competências, mas também de empatia, resiliência e compromisso com a práxis transformadora.
Por conseguinte, convidamos todos os participantes a submeterem um artigo sobre o tema do Encontro deste ano: “Formação Inicial para a Docência: Avanços e Recuos?” para a Revista EduSer https://www.eduser.ipb.pt/index.php/eduser, que editará em 2024 um número especial sobre esta temática.
Os artigos submetidos devem estar em conformidade com o template da EduSer (https://www.eduser.ipb.pt/index.php/eduser/about/submissions#condicoes)
Nas caixas seguintes encontra ligações para os livros de atas e de resumos das edições anteriores do INCTE
O I Encontro Internacional Formação para a Docência - Desafios e Perspetivas apresenta os seguintes objetivos: – Problematizar, no quadro do processo de Bolonha, as estruturas curriculares da formação de educadores e professores; – Debater propostas didáticas inovadoras no âmbito da formação para a docência; – Refletir sobre as práticas formativas nos diversos contextos; – Analisar o contributo da formação na dinamização das instituições;" – Aprofundar a comunicação entre os diferentes intervenientes na formação numa perspetiva de educação para o desenvolvimento.
Atas INCTE'16 →O II Encontro Internacional de Formação na Docência apresenta os seguintes objetivos: problematizar, no quadro do processo de Bolonha, as estruturas curriculares da formação de educadores e professores; debater propostas didáticas inovadoras na formação para a docência; refletir sobre as práticas formativas nos diversos contextos; analisar o contributo da formação na dinamização das instituições; aprofundar a comunicação entre os diferentes intervenientes na formação numa perspetiva de educação para o desenvolvimento.
Atas INCTE'17 →O III Encontro Internacional de Formação na Docência apresenta os seguintes objetivos: problematizar, no quadro do processo de Bolonha, as estruturas curriculares da formação de educadores e professores; debater propostas didáticas inovadoras na formação para a docência; refletir sobre as práticas formativas nos diversos contextos; analisar o contributo da formação na dinamização das instituições; aprofundar a comunicação entre os diferentes intervenientes na formação numa perspetiva de educação para o desenvolvimento.
Atas INCTE'18 →O Encontro Internacional de Formação na Docência (INCTE) tem, para a sua quarta edição, seis objectivos que exigem aos seus participantes paixão, crítica racional e criatividade. A paixão dá o ânimo para a persistência na procura teórica e metodológica das melhores questões e das melhores respostas aos problemas.
Atas INCTE'19 →O Encontro Internacional de Formação na Docência (INCTE) tem, para a sua quinta edição, seis objetivos que exigem aos seus participantes paixão, crítica racional e criatividade.
Atas INCTE'20 →É indiscutível que a situação pandémica, numa inusitada cobertura mundial, condicionou, condiciona e condicionará múltiplas dimensões das nossas vidas nos tempos (mais ou menos) próximos. Esta situação tem exigido esforços redobrados a todos os setores da sociedade para enfrentar circunstâncias ainda mais incertas, complexas e, certamente, desafiantes.
Atas INCTE'22 →As questões políticas, económicas e sociais, cada vez mais interdependentes, fazem com que uma variação numa delas tenha vibrações nas restantes. O desenvolvimento tecnológico constitui outra das áreas que tem despoletado alguns desafios na vivência societal mas, ao mesmo tempo, se tem constituído como uma oportunidade de interação científica, cultural, social e de abertura à criatividade e à inovação.
Atas INCTE'23 →